8 MEDIDAS
PARA OS CIDADÃOS
A miragem da crise parece ter anestesiado os portugueses, que, sem vislumbrar soluções, aguardam com aparente apatia as consequências impostas pelo exterior. Mas os cidadãos são poderosos ao confiarem em si e ao adoptarem atitudes mais justas, fraternas, respeitadoras do ambiente e de acordo com a sua Sabedoria.
A miragem da crise parece ter anestesiado os portugueses, que, sem vislumbrar soluções, aguardam com aparente apatia as consequências impostas pelo exterior. Mas os cidadãos são poderosos ao confiarem em si e ao adoptarem atitudes mais justas, fraternas, respeitadoras do ambiente e de acordo com a sua Sabedoria.
8 SEMANAS
PARA PÔR EM MARCHA A REABILITAÇÃO DE PORTUGAL
Há medidas eficazes que não são defendidas pelos governantes por razões de compromisso político internacional e com as potências económicas. É assim uma oportunidade começar a implementá-las antes das próximas eleições
1- Consumir mais produtos portugueses (mais 20%): bens alimentares, roupa, produtos de consumo, serviços, etc. Mesmo que nem sempre sejam os mais baratos, esta atitude cria empregos, contribui para a saúde das nossas empresas e actividades, diminui a nossa dependência externa e diminui as importações, logo, ajuda Portugal e os portugueses a saírem da crise.
2- Reduzir o consumo energético doméstico (menos 20%): a maior parte da energia que consumimos é importada. A redução do consumo de energia, ainda que ligeira, tem um enorme impacte na factura externa e no ambiente.
3- Reduzir o consumo de combustíveis (menos 20%): idem. A redução pode ser conseguida conduzindo a menor velocidade, levando mais pessoas nos carros, usando mais os transportes públicos, preferindo actividades laborais perto de casa ou teletrabalho (um dia por semana, por exemplo).
4- Reduzir o crédito para o consumo (menos 20%): os bancos financiam-se no estrangeiro e cada vez que nos concedem crédito aumenta a dívida externa de Portugal. Os pedidos de crédito devem ser reservados para criar riqueza e ajuda ao sistema empresarial e sector produtivo. Para o consumo, poupar primeiro e depois gastar.
5- Comer menos sal (menos 20%): a hipertensão arterial é o maior problema de saúde pública em Portugal, afecta quase metade da população e está na base da maior causa de mortalidade e morbilidade: as doenças cardiovasculares. Reduzir sistematicamente o sal dos alimentos (casa, restauração, indústria alimentar) é uma atitude responsável que permite poupar recursos na saúde e manter a saúde para resolver a crise.
6- Desbloquear o sistema judicial (menos 20%): todos pagamos caríssimo um sistema judicial que está sobrecarregado e não funciona. Chegar a acordo e desistir de processos em curso, não utilizar recursos a instâncias superiores após sentença e evitar instaurar processos antes de esgotar todas as possibilidades de uma solução satisfatória, é como limpar a canalização que permitirá pôr de novo o circuito a funcionar com rapidez, eficiência e justiça. Todos estamos bloqueados e suspensos à espera de processos que demoram anos até se encontrar uma má solução. Livrarmo-nos deste pesados entraves é essencial.
7- Meditar, orar, criar (mais 20%): a crise é um conceito que nos aprisiona e enreda cada vez mais, limitando-nos a busca de soluções. Qualquer destas práticas nos abre espaços limpos de preconceitos e permitem o contacto com a parte de nós que sabe perfeitamente qual o caminho a tomar. Meditar, rezar, actividades criativas, elevam a vibração individual e colectiva, tiram-nos da crise, redireccionam e harmonizam os nossos esforços num sentido positivo.
8- Ser bondoso com os outros (mais 20%): só o amor desfaz o medo, a raiva e a culpa, prevenindo e tratando as feridas da crise como a insegurança, violência, pobreza e exclusão. Se não houver estes problemas, a crise não tem em que se apoiar para existir.
Escolha as medidas que quer implementar na sua vida.
Decida hoje as formas de as pôr em prática.
Comece já e reavalie periodicamente os seus progressos.
Este assunto é sério, comprometa-se e seja rigoroso.
Pode acrescentar para si outras acções que considere importantes, mas assegure-se que são genuinamente isentas de medo, raiva, culpabilização ou ambientalmente prejudiciais.
Divulgue esta informação tal como a recebeu.
Abraço amigo
Teresa Gomes Mota
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